1 CORÍNTIOS 13
1 Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E
ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E
ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda
que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me
aproveitaria.
Na
carta do apóstolo Paulo à Igreja de Corinto, registrada na Bíblia, o contexto é
bem diferente. A carta foi escrita em Éfeso, no século I d.C. e teve seu
direcionamento orientado por três situações: primeiro, depois de um incidente
com filósofos atenienses, Paulo resolvera se centrar na mensagem simples da
cruz; logo depois foi forçado pela oposição judaica a focalizar o seu
ministério para os gentios e em terceiro lugar, a congregação de Corinto,
composta por judeus e gentios havia florescido de forma preocupante no tocante
há vários pontos do evangelho. Corinto era uma das maiores cidades do mundo
romano e uma das mais corruptas, assim a Igreja estava repleta de problemas
sérios, entre eles a divisão interna que estava despedaçando as relações entre
os crentes. Portanto,
“Paulo
havia sido confrontado com uma tarefa enorme, e esta longa carta aos Coríntios
foi uma tentativa de tratar o problema”. (Bíblia de Genebra)
Centrando
esse contexto especificamente no trecho intitulado O amor é um dom supremo, no
capítulo 13 de 1Coríntios, percebemos uma mensagem que fala de um amor no qual
há total ausência de interesse próprio.
“O
amor busca o bem do próximo, e a sua verdadeira medida é o quanto ele dá para
que se alcance tal fim. Mais do que simples emoção, o amor é um princípio de
ação. É uma questão de fazer algo pelos outros por compaixão a eles, sem levar
em conta se sentimos ou não afeição por eles”. (Bíblia de Genebra)
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